Fevereiro
2021
AECOPS reclama apoios para rastreios periódicos à Covid-19 no Setor
O Presidente da AECOPS defende que o reforço da testagem à Covid-19 no setor da Construção seja acompanhado de medidas de apoio às empresas que lhes permita aliviar os custos associados à realização dos testes, e considera que deverá ser residual o número de obras de reabilitação em curso que possam ser afetadas pela eventual limitação do ruído prevista no decreto que renova o estado de emergência até ao dia 1 de março.
Em declarações à estação de rádio TSF, e a propósito da nova estratégia de rastreio revelada pela Direção-Geral da Saúde, que prevê a implementação de rastreios regulares com TRAg (testes rápidos antigénio) em situações particulares como as escolas e setores de atividade com elevada exposição social, nomeadamente e entre outros, a Construção, Ricardo Pedrosa Gomes concorda com o aumento da testagem, mas num contexto em que os custos dessa operação sejam reduzidos, face à dimensão das empresas e ao volume de testes que será preciso realizar em alguns estaleiros. O acompanhamento desses testes por prescrições médicas ou a sua disponibilização a um valor inferior, ou até mesmo sem custos, são os apoios sugeridos.
Redução do ruído
Questionado também sobre a possibilidade de serem determinados níveis de ruído mais reduzidos em decibéis ou em certos períodos horários, nos edifícios habitacionais, de modo a não perturbar os trabalhadores em teletrabalho, tal como previsto no decreto presidencial que renova a declaração do estado de emergência, de 15 de fevereiro até dia 1 de março, aquele responsável considera que, a verificar-se, tal constitui apenas um reforço do que já se encontra previsto na lei, além de que, numa altura em que a maioria dos agregados familiares se encontram em teletrabalho e com ensino à distância, não serão muitas as obras de monta em curso.
Ouça aqui as declarações do presidente da AECOPS à TSF (ao minuto 2:20)
